segunda-feira, 7 de março de 2011

É CARNAVAL?

Fonte: Google

Tudo bem é Carnaval!  Mas o que fazer quando seu relógio biológico não bate com a data? Você no maior clima de não quero fazer nada, ou quem sabe ainda com saudades do Natal, e a folia batendo à porta. Confesso. Não sou nem nunca fui foliã. Talvez influenciada pela ausência de festas momescas nas ruas do Brooklin Novo, onde cresci em São Paulo. Mas desconfio que mesmo nascendo no frevo pernambucano ou no sambódromo carioca, mesmo assim não seria tão empolgada. Respeito a festa, sua alegria, a estética do colorido, mas se puder escolher, corro para longe. Mas voltando ao assunto, como lidar ano após ano com esse calendário programado para ligar e desligar datas, festas, ritmos? Agora é Páscoa. Agora é São João. Tão bom seria ter ritmo próprio.  O meu, nessa segunda-feira de folia, foi o texto de Marcelo Rubens Paiva, “Bala na Agulha” (ARX, 2003, 203 páginas). O primeiro livro do autor que li foi, claro, “Feliz Ano Velho”, na adolescência. Pouco depois, “Blecaute”. A este sempre me remetia quando andava pela Avenida Paulista. Uma pontinha de medo de que o mundo parasse, como no livro, e eu me visse só naquela imensidão de pedra. Algo recorrente? Talvez. Mas Bala na Agulha surpreendeu por prender minha atenção não muito voltada, normalmente, para romances policiais. Minha fase de Agatha Christie, Hercule Poirot ou mesmo George Simenon, ficou para trás. A narrativa prendeu do início ao fim, tanto que a leitura já acabou e deixou saudades.

domingo, 6 de março de 2011

LOBÃO


Foto:Helder Pinto

A década de 80 foi muito especial. Adolescência, leveza, sonhos, amigos, família feliz, tantas coisas. Uma musicalidade muito rica marcou essa época. Muito rock, muitas festas.  Esses dias, uma oportunidade de relembrar. A visita do músico, apresentador e agora escritor Lobão, lançando seu livro “50 Anos a Mil” (Nova Fronteira, 2010, 591 páginas) aqui na capital paraibana, trouxe lembranças e sentimentos que pareciam esquecidos. Vida louca, vida.... Bom. Agora, vamos à leitura dos relatos do irreverente Lobão, com a colaboração do jornalista Cláudio Tognolli, que a princípio me parecem bem corajosos. Gosto do gênero “esta é minha vida”.