segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Meus Livros

A gente vai envelhecendo, e um dia se pega pensando igualzinho ao personagem de Chico Buarque em Leite Derramado: "Mas se com a idade a gente dá para repetir certas histórias, não é por demência senil, é porque certas histórias não param de acontecer em nós até o fim da vida".                                                                                                                 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Estilo?
Custou-me caro descobrir. Não tenho tendência para o bizarro.Sou comum.Com uma visão desembaraçada das possibilidades humanas, mas comum. Espectadora. Tirando a violência contra criancinhas e animais, pouca coisa surpreende. O lugar comum pode mesmo ser o melhor lugar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Filmes

         TEMPOS DE PAZ           



Depois de uma pane geral em dezembro do ano passado, a máquina anda meio enferrujada para leituras, lembranças, concentração, memórias... Justo eu que me orgulhava de ter uma memória de elefante, e dos grandes. Uma das alternativas, tipo plano B, foi apelar para uma de minhas paixões: filmes. Mesmo sem tempo, ando vendo coisas boas e outras nem tanto. Mas ao menos assim não me sinto tão fora do ‘mundo’. Um que me agradou ultimamente foi Tempos de Paz, um drama nacional, longa-metragem de 82 minutos e direção de Daniel Filho. Passando longe do consagrado estilo comédia do diretor, traz no elenco duas excelentes atuações de Tony Ramos e Dan Stulbach, além do próprio Daniel, bem ao estilo Alfred Hitchcock.


Uma narrativa que acontece em abril de 1945, quando os combates da 2º Guerra Mundial já cessavam na Europa, mas o Brasil ainda estava tecnicamente em guerra. O combate entre Segismundo (Tony), interrogador alfandegário e ex-torturador da polícia política de Getúlio Vargas, com o ex-ator polonês Clausewitz (Dan), confundido com um nazista fugitivo, se desenrola na sala de imigração do porto do Rio de Janeiro. Tudo porque o fim da Guerra, por ironia do destino, é o que tira a paz de Segismundo. Ele teme a vingança de seus ex-prisioneiros. E hoje chefe da imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, Segismundo é quem decide quem entra ou não no país. Clausewitz terá que usar todo o seu talento de ator para provar que não é um seguidor de Hitler.


O filme, lançado em agosto do ano passado, retrata um período crítico da história brasileira e fala do maniqueísmo e da luta pela vida. Para mim, fala também do perigo de pessoas sem a menor formação humanística ou o mínimo de cultura dirigindo um país e determinando o futuro de nações. Entre outras coisas, me chamou a atenção quando o personagem de Tony Ramos, o interrogador, diz que nunca foi ao teatro, ele apenas ‘ouviu’ uma vez no rádio. Meu Deus, que perigo! Depois dessa, vou ali correndo melhorar a concentração e voar para a pilha de livros que tenho para ler!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

             CINE CULTURA

Nordeste tem maior número de selecionados em edital de Cines
O Nordeste foi a região mais contemplada no edital Cine Mais Cultura para municípios com até 20 mil habitantes, com 50 cidades selecionadas. Em todo o Brasil, 150 prefeituras foram escolhidas, sendo 46 no Sudeste, 42 no Sul, sete no Norte e cinco no Centro-Oeste. O resultado do edital será publicado nesta quinta-feira, 11 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU).

As administrações municipais receberão kits contendo tela para projeção, projetor multimídia, aparelho de DVD player, mesa de som de quatro canais, duas caixas de som, dois amplificadores, microfone sem fio, dentre outros equipamentos. Também poderão escolher até 104 DVDs de obras brasileiras do catálogo da Programadora Brasil (filmes de ficção, documentário e animação em curta, média e longa metragens). O investimento é de R$ 2,25 milhões, por meio do Programa Mais Cultura.

A coordenadora executiva do Mais Cultura, Silvana Meireles, destaca a importância de editais voltados para essas pequenas cidades: “apenas 8% dos municípios brasileiros possuem salas comerciais de cinema e boa parte da população não tem condições de pagar pelo ingresso. O Mais Cultura tem como objetivo principal democratizar o acesso da população a bens e serviços culturais”.


Primeiros colocados – Entre os dez municípios com maior pontuação final no edital, os sete primeiros colocados são do Nordeste. Palhano (CE) e a Ilha de Itamaracá (PE) receberam as maiores notas do País: 9,83. Empatados em terceiro lugar, Andaraí (BA), Pilar (PB) e Muquém de São Francisco (BA). Completam a lista, Zabelê (PB) e Jaicós (PI).

Estados mais contemplados – A Bahia, com 14 cidades selecionadas, foi o estado nordestino com maior número de contempladas, seguida por Paraíba (11), Rio Grande do Norte (7), Ceará (6), Piauí (6), Alagoas (2), Sergipe (2), Pernambuco (1) e Maranhão (1).

Ainda esta semana, também serão divulgados os resultados de editais estaduais de Cine Mais Cultura para iniciativas da sociedade civil a serem implantadas no Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, o que ampliará, ainda mais, o número de municípios com este equipamento cultural. Atualmente, já existem 152 Cines Mais Cultura no Nordeste, além de outros 230 em implantação.

Capacitação – Além de fornecer equipamentos e acervo, o Cine Mais Cultura realiza oficinas de capacitação cineclubista com o objetivo de qualificar os participantes para a realização de programação, divulgação e debates das sessões.
Fonte: Ministério da Cultura
              Sushi no Extra


Uma indicação de amigos nos levou a conhecer o sabor do sushi servido no Extra aqui em João Pessoa, localizado na Avenida Epitácio Pessoa. A dica era o paladar perfeito e a vantagem de que são preparados na hora, sempre fresquinhos e com um ótimo preço. Lá fomos nós, eu e o namorado. A primeira experiência, depois de longos 50 minutos de espera, no horário do almoço que parece estar sempre lotado, confirmou a dica. O cartaz diz “Sushi é no Extra – O melhor da cidade”. Não posso afirmar se o melhor, mas realmente muito bom, o único senão seria para o atendimento um pouco lento.

Até aí, tudo bem. O chato mesmo foram as outras tentativas, duas delas até o momento. Primeiro, ao chegarmos lá por volta das oito da noite, fomos informados que “já tinha acabado’, estava tudo fechado. Ninguém sabia ao certo informar horários. Na segunda tentativa, também no começo da noite, tentando fugir da tal demora do horário de almoço, mais uma frustração, tinha “acabado” novamente. Mais uma vez ninguém sabia ao certo informar, e depois de várias tentativas, descobrimos que são dois funcionários a preparar o delicioso sushi, um estava de férias e o outro de folga naquele dia. Ou seja, qualquer horário que aparecêssemos ficaríamos com fome. Uma surpresa ver essa falta de atenção ao consumidor em um grande rede.

Me parece que ignorar o consumidor está meio fora de moda, não? Muitas vezes o bom atendimento, ou ao menos a informaçao clara sobre o produto, pode superar a expectativa em relação a itens como preço e qualidade.