sábado, 25 de fevereiro de 2012

ABOIO

Divulgação/UFPB
Cerca de 20 jovens do município de São José dos Ramos (PB), capacitados pelo projeto de audiovisual Janela do Mundo, iniciaram as gravações de um documentário sobre a vida de vaqueiros e aboiadores da Zona da Mata paraibana. O objetivo é contribuir com a preservação da memória e da autoestima da cidade, conhecida como a terra dos aboios, pois os vaqueiros do lugar guiam a boiada para os pastos ou para o comércio em outras localidades, ao som do canto melancólico. O documentário será lançado em março, na festa do padroeiro do município. Para mais informações, visite o site da UFPB.

Fonte: Ministério da Cultura

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DIA DO GATO


Gato Sivuca

Para mim todo dia é dia de gato, mas no Japão o dia 22 de fevereiro é especialmente dedicado aos bichanos, um dia de festa. Por lá  os felinos são considerados animais que trazem sorte. Já perdi a conta de quantos tive até hoje, sei que foram muitos e todos me fizeram muito feliz. O gatinho da vez, que como todos os outros foi acolhido depois da crueldade do abandono, é o esperto Sivuca, essa figurinha com cara de assustado!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BARTLEBY

Prefiro não fazer...

Divulgação
Fase meio Kafkaniana, passeando entre personagens de “O Processo” e “Metamorfose”. Enredada em um cenário que parece não me pertencer. Para combinar com esse tom meio opressivo, a leitura do divertido “BARTLEBY, O ESCRITURÁRIO – Uma História de Wall Street” (L&PM POCKET, 2003, 96 páginas), de Herman Melville. Livrinho de fácil manuseio, quando o peguei nas mãos nem tinha percebido tratar-se do mesmo autor do clássico Moby Dick. Me encantei pela capa, confesso. A desconcertante resposta “- Prefiro não fazer...”, proferida por Bartleby todas as vezes que lhe pedem uma tarefa, perturba não apenas seu chefe, mas especialmente ao leitor. Eleito pelo escritor Jorge Luis Borges como uma das obras literárias mais importantes da humanidade, Bartleby, o escriturário é considerado por muitos como precursor do existencialismo do século XX.

Com sutileza, Melville constrói Bartleby como a antítese de uma época onde os valores materiais e o trabalho adquiriram status de indispensável, e a ganância passou a ser uma qualidade. Seu personagem, sem nem precisar falar, consegue inverter essa lógica e colocar os leitores diante de um paradigma – quem tem a vida mais absurda? Em meio aos monstros, terroristas e assassinos das histórias de hoje, a renúncia silenciosa do inofensivo Bartleby é a que causa mais destruição.

Pois é, tem coisas que sei não, prefiro não fazer...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O SERTÃO DE LINALDO

Divulgação
Já, já, lançamento do livro do jornalista, poeta e amigo querido Linaldo Guedes , em João Pessoa (PB). O livro  "Metáforas para um duelo no Sertão", foi editado pela Editora Patuá, de São Paulo, e custa R$ 25,00. Aos interessados, favor comparecer hoje à noite, a partir das 20 horas, ao Terraço Brasil, Cabo Branco. Garantia de uma noite para lá de agradável, com gosto de poesia e gente interessante. Afinal de contas, além de bom texto, o autor também é especialista em agregar e atrair bons amigos

A obra também pode ser adquirida no site da editora: http://www.editorapatua.com.br/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ALMODÓVAR

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Segundo Freud, “a diferença entre os neuróticos e as pessoas normais é apenas uma questão de grau”, e olhem que não estamos falando de patologias mais graves. Na descrição do novo filme de Pedro Almodóvar, A Pele que habito (La Piel que Habito, Espanha, Suspense, 2011, 133 min.), o comentário de que o “horror tem muitas esferas”. Realmente, e o terror do cotidiano tem esferas veladas e silenciosas. Não gosto de filmes de suspense ou de terror. Não gostar é eufemismo, tenho medo mesmo. Apesar de todas as cadeiras pagas nos bancos da universidade, tratando do assunto- cinema - dos livros lidos, etc. e tal, sento lá e morro de medo do que sei que não existe. Uma pena! Mas no caso do Almodóvar, criei coragem. Senti falta dos tons alegres de suas imagens, mas com certeza a nuance utilizada foi a correta para a proposta.

Casos midiáticos como o do goleiro Bruno, Paula e Guilherme de Paula, Suzane Von Richthofen, Tim Lopes, o médico Roger Abdelmassih, o massacre de Columbine, também me assustam. Do que é realmente capaz o ser humano, os normais e os nem tanto. Às vezes o perigo está bem próximo, como a chacina do Rangel, aqui em João Pessoa (PB), quando um casal esquartejou a família vizinha, alegando como motivação do crime um desentendimento entre crianças. O perigo pode estar ao lado, dentro de casa, ou mesmo em nossas mentes. A verdade é que existe toda a sorte de leituras psicanalíticas possíveis para essas histórias, e para o filme.

Sinopse
Richard Ledgard (Antonio Bandeiras) é um cirurgião plástico que, após a morte da sua mulher num acidente de carro, se interessa pela criação de uma pele com a qual poderia tê-la salvo. Doze anos depois, ele consegue cultivar esta pele em laboratório, aproveitando os avanços da ciência e atravessando campos proibidos como os da transgênese com seres humanos. No entanto, este não será o único delito que o cirurgião irá cometer.