terça-feira, 25 de dezembro de 2012

FAMÍLIA & NATAL

O verdadeiro espírito do Natal!
Ouvi dizer algumas vezes que os anos foram difíceis, que o Natal estava 'magro', ou até mesmo sobre as dificuldades do Papai Noel. Mas nada disso faz parte de minha memória afetiva. Ficaram as boas lembranças, os afetos, os sorrisos, as missas e seus incensos. Natal para mim é sempre sinônimo de alegria. E de família.
Aline e Juliano
As figurinhas que sempre enfeitaram nosso Natal!

 
 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

COISAS DA VIDA


O que chegou em casa por esses dias!
Presentes da amiga Michelle Veronese

Como tudo isso começou!
Na praça, interior da Paraíba
(espero que  o espírito natalino a faça me perdoar pela
indiscrição de publicar esta foto...não resisti!)
Era uma vez o destino. Férias em família, fugindo da vida agitada em Sampa, meu eterno lugar de referência. Bandeirinhas de São João tremulando no salão. Nada planejado, mas foi ali que fui picada pelo bichinho 'vontade de voltar'. E voltei. Hoje, a amiga querida (de tão pouca convivência, infelizmente) reconhecida nesses dias, habita minhas terras. Eu as dela. Era uma vez o acaso, sempre a vida fazendo o que bem entende.



domingo, 16 de dezembro de 2012

CÓPIA FIEL

Beleza, originalidade, verdade. Mitos. O filme Cópia Fiel (Copie Conforme, 2010) encanta pela temática, mas especialmente pela vulnerabilidade de Juliette Binoche, atriz que adoro e admiro. Às vezes cofuso, ou não; meio cansativo, ou não. Para quem gosta de diálogos e de tempos mais lentos, uma delícia. Como boa geminiana, característica que desconfio ter pouca ligação com a astrologia e mais com um karma, saí especialmente impressionada com uma frase. Daquelas que permitem sentir-me quase normal em um mundo de mil teorias, personalidades, vontades. Um alívio.

“Receio não ter nada de simples em ser simples”

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DICA DE VIAGEM

Quem seria insensato a ponto de morrer sem ter ao menos feito a volta de sua prisão? (A obra em negro - Marguerite Yourcenar)

Coloquem na bolsa as narrativas da escritora Marguerite Yourcenar, A Volta da Prisão (Nova Fronteira, 1991, 138 páginas). Acompanhem em sua leitura as peregrinações da autora pelo Canadá, Alasca, Havaí, e especialmente o Japão (o grifo aqui é da autora, porque eu sou suspeita). As viagens acontecem entre os anos de 1979 e 1987, e o olhar minucioso de alguém que é capaz de se mover através das palavras torna tudo mais gostoso. Um momento ou outro meio cansativo, mas nada que tire o prazer da caminhada. Trata-se de um aprendizado de antiturismo. Ela ensina a deter-se diante dos detalhes e critica a chamada viagem organizada de nossos dias que protege contra o que o jargão contemporâneo chama de ‘os choques culturais’. Lembrando que presos a roteiros acabamos escapando às novidades.

 
Marguerite Yourcenar
 
“O turismo dessora o mundo; o turista pouco instruído que percorreu em oito dias cinco capitais da Europa guarda apenas a lembrança confusa de uma espécie de documentário que teria podido ver igualmente bem no cinema do seu bairro