O que eu mais desejo

O milagre possível do imaginário infantil

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Semana de aniversário de dois dos meus meninos queridos, Kazuto e Kouma. Cenário perfeito para assistir ao filme “O que eu mais desejo” - “I Wish” (Japão, 2011, 128 min.), uma história leve, criativa e simples. Um universo onde o imaginário infantil faz tudo ser possível. Dois irmãos, separados pelos desencontros dos pais, acreditam que quando dois trens-balas se cruzam, a energia é tão grande que faz os desejos se realizarem. Sendo assim, as turmas dos dois irmãos, cada uma na sua cidade, montam o esquema para a aventura. Combinam de se encontrarem num ponto estratégico de uma determinada cidade, onde é possível ver os trens se cruzarem. Para eles, um milagre é sempre possível. Quando vejo os olhinhos dos meus sobrinhos fofos brilhando, tenho certeza que eles também acreditam em milagres.

 

Kazuto e Kouma, os meninos da tia Lilla

E o charme fica por conta das duas crianças, os personagens Koichi e Ryunosuke, com uma brilhante atuação, serem irmãos na realidade. Fiquei particularmente comovida quando o mais novo explicou aos amigos, com um sorriso no rosto, que não tinha problema estarem longe, pois eles tinham um fio invisível que os unia, e que ninguém podia ver. E para eles isto bastava. Sei bem o que isso significa.