quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AUSÊNCIA

Momento feliz, com minha
querida sogra e amiga
Por muito tempo o sentimento de ausência me lembrou Drummond, hoje remete à dor (e não tem poesia que dê jeito). Se a vida é uma batalha, nem de longe a morte é um fracasso. Nem se opõe à vida. Apenas faz parte. Não sou muito feita a clichês, mas tenho que concordar com o ditado popular, “só não há jeito para a morte”. E quando ela chega todo o resto fica pequenininho. Fácil, fácil, de se ajeitar. O tal do ano novo veio cheio de personalidade, no estilo Nelson Rodrigues, algo como “a vida como ela é” ou “a vida como ela quer”. Varreu planos, alterou lista de metas, transformou o significado do Dia de Reis. A partir de agora a ausência de um avô não conhecido, mas nas histórias ouvidas muito amado, terá a companhia de minha querida Orquiza Pinto, mãe de meu sempre eterno companheiro, que se foi há sete dias. Volto já, vou ali depurar meu luto!

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