domingo, 22 de janeiro de 2012

MIMO

Divulgação
Tempos difíceis. O tempo presente costuma ser sempre o mais difícil. O saudoso passado e o brilhante futuro tornam-se, assim, um ótimo refúgio. Acho que foi Woody Allen que afirmou através do seu (mais um) alter ego Gil (Owen Wilson), personagem central no brilhante Meia Noite em Paris (Midnight in Paris, 100 min., 2011), “O presente é insatisfatório”. Assim como acreditava Faulkner, uma das tantas referências no filme de Allen, quando afirma que “o passado não passa, não morre”. Para ele o tempo é circular. Por isso é tão sério esse papinho quase auto ajuda que lembra a importância de se valorizar o simples e as pessoas. Nesses turbulentos primeiros dias de 2012 desenterrei uma palavrinha que parece meio fora de moda. Mimo, isso mesmo, alguém aí ainda lembra o seu significado? Manifestação de afeto e carinho. Delicadeza, suavidade, desvelo com que se trata alguém. Aproveito o pit stop forçado da vida e refaço listas de projetos e prioridades. No topo delas agora está a vontade de que o afeto seja a tônica deste ano, que sabiamente tem uma nova chance. Ele recomeça agora, no ano chinês que tem o dragão como símbolo. Espero que venha no estilo realismo fantástico, como o filme de Allen.

E para ilustrar alguns mimos que recebi de uma amiga - que bem conhece todos esses temas - nos últimos tempos:

Tudo muito fofo, minha cara
(amei a sacolinha, tanto quanto
o livro que veio junto!)



Detalhe da charmosa caneca
de Amélie Poulain
 







Cada pontinho(meu preferido)
feito à mão! Um mimo!



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