A mente humana é capaz de
cada coisa. Horas e horas pensando em como escrever um texto de despedida, e
essa palavrinha martelando na cabeça: Au Revoir. É que a memória dos tempos em
que estudávamos francês no colégio (lembram, meninas?) faz parte de uma época
em que estávamos todos inocentemente juntos. Brincadeiras, brigas de crianças,
travessuras. As dificuldades do mundo dos adultos não nos atingiam. O tempo
passou, ventos nos levaram para lugares distintos, mas coração e emoção ficaram
naquele universo. Assim como nos acompanham até hoje. Mesmo que os quatro
mosqueteiros sejam eliminados, ficam as lembranças e suas histórias. Um acabou
de partir. De forma triste. Trágica. Solitária. O menino que desenhava belos aviões
e cavalos nas ruas da Rua Rio da Prata está agora descobrindo, finalmente, as
respostas para suas constantes indagações sobre vida & morte. Continuo achando
que perder não é nada bom, mesmo que o importante seja (viver) competir. Ele
gostava de estar quieto, muitas vezes sozinho, mas sabíamos que estaria sempre
ali. E isso bastava. Ficou a saudade e a dor de perceber que a vida é como ela
quer!
Hoje com minha dor e saudade desenharei estrelas para ele...Beijo Lilla!
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