sábado, 18 de agosto de 2012

PIT STOP

ou como o inimigo venceu a guerra

Aedes aegypti


















Nunca subestime seu inimigo. Mesmo que ele seja pequenininho, quase invisível a olho nu. Nocauteada pelo tal Aëdes aegypti, confesso que nunca levei a criatura muito a sério. Achava que as matérias sobre o tema tinham sempre um tom acima, o do exagero. Ele chegou e não percebi, os sintomas fundiram-se com a já conhecida fadiga. No estágio de tomar vitamina injetável, como podia imaginar que entrava para a estatística da dengue? Premiada com todos os sintomas, tudo ao mesmo tempo no mesmo corpo, cheguei ao estágio do nada. Vontade de aquietar-me para sempre. Estou começando a achar que os tais clichês são sábios. Saúde é tudo (e paz também). Fui entender que estava mal no dia em que saí de casa para ir a uma tal perícia médica sem batom, brinco, e com uma combinação esdrúxula de figurino. Era o tal do nada se impondo. Os mosquitos entram agora para minha lista de criaturas que admito eliminar. Até então, só as traças faziam parte dela. Não podia arriscar minhas paixões, os livros. Voltar a escrever me parece um sinal de cura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obriagada pelo comentário. Volte Sempre!