Dia do leitor. Um bom dia para falar sobre a primeira leitura do ano.
Não tem jeito, se perguntarem acabo escolhendo livros como minha opção para
presente de Natal, e a cena se repete. Carcereiros, de Dráuzio Varella (Companhia das Letras, 2012, 226 páginas)
trouxe à cena a garotinha que por volta dos oito anos de idade costumava fazer
amizade com a turma da delegacia da pequena cidade do interior. Veio daí a
sensação de desconforto diante de qualquer pessoa que perca sua liberdade. Tudo
bem cometeu crime tem que pagar, sei disso. Mas sempre fico desconfortável
diante do fato. Claro que mais ainda quando ouço o Ministro da Justiça dizer
que prefere morrer a ir para a cadeia (no Brasil, especialmente). O médico
Dráuzio Varella passou mais de vinte anos trabalhando no sistema penitenciário.
De sua experiência, a sabedoria de estabelecer relação entre a vida de médicos,
detentos e carcereiros. A relação da dimensão humana.
Concordo com o autor quando diz: “Reduzir a população carcerária é imperativo urgente. Não cabe discutir se somos a favor ou contra: não existe alternativa. Empilhar homens em espaços cada vez mais exíguos não é mera questão de direitos humanos, é um perigo que ameaça a todos nós. Um dia eles voltarão para as ruas”.
Concordo com o autor quando diz: “Reduzir a população carcerária é imperativo urgente. Não cabe discutir se somos a favor ou contra: não existe alternativa. Empilhar homens em espaços cada vez mais exíguos não é mera questão de direitos humanos, é um perigo que ameaça a todos nós. Um dia eles voltarão para as ruas”.
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