terça-feira, 25 de março de 2014

Leonardo ("Não aprendi dizer adeus")

 Fotos: Lilla Ferreira (Acervo pessoal)
Ainda na pauta do adeus. Com os pés no chão e lá para as bandas do Goiás, terra dos irmãos sertanejos Leandro & Leonardo. Esses dias li todas as revistas dos consultórios médicos por onde passei, a sede de leitura começa a voltar. Como todo hábito, o de ler também precisa de um empurrãozinho. Acabei numa leitura afetiva, o livro LEONARDO – Não Aprendi Dizer Adeus (Casa da Palavra, 2013, 239 páginas), depoimento a Silvio Essinger, um dos mais respeitados críticos de música do Brasil .Não é bem uma biografia, mas uma escrita tipo desabafo do cantor Leonardo, ao completar 50 anos de idade. A obra narra a trajetória da dupla, a dor da perda do irmão e companheiro de sucesso, assim como a aventura de se lançar em carreira solo.
Mais um pouquinho de minha coleção (amo vinil)
Narrativa que me levou aos tempos da Continental Discos Chantecler (Gravações Elétricas S/A), última grande gravadora nacional a se render ao capital estrangeiro, no começo da década de 90 do século passado. Saudades de uma época em que trabalhar foi também pura diversão. Um tempo lúdico. As duplas sertanejas começavam a decolar, rumo ao sucesso que as colocou e legitimou no cenário da música brasileira. Leonardo me fez voltar àquele prédio antigo da Avenida do Estado, cheio de histórias e de pessoas queridas. Algumas me acompanharam pela vida. As aventuras no Hotel Jandaia, as coletivas, festas no Limelight, viagens pelo interior, confraternizaçao no final de ano, com show exclusivo do casting para os funcionários. Pelo que vejo, esse estágio saudosista vai demorar um pouco mais do que imaginava.

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